Trump diz que quer reunião entre Putin e Zelensky Presidente dos EUA diz que encontro é necessário para o fim da guerra na Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o que descreveu como suas habilidades de pacificação em um discurso para militares na terça-feira (30), mas disse que os conflitos em Gaza e na Ucrânia ainda estavam acontecendo, apesar da mediação de seu governo.
Durante a fala perante comandantes militares em Quantico, Virgínia, Trump disse que o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky precisam se unir para resolver a guerra de Moscou na Ucrânia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na segunda-feira (29) que as forças russas estão prevalecendo no que ele chamou de "batalha justa" na Ucrânia.
"Nossos combatentes e comandantes partem para o ataque, e todo o país, toda a Rússia, está travando esta batalha justa e trabalhando duro", disse o líder russo em um vídeo publicado no site do Kremlin.
"Juntos, estamos defendendo nosso amor pela Pátria e a unidade do nosso destino histórico, estamos lutando e estamos vencendo."
Trump também disse que o Hamas precisa concordar com o acordo de paz em Gaza proposto pelos EUA. "O Hamas precisa concordar e, se não concordar, será muito difícil para eles", disse Trump.
Entenda o plano dos EUA para Gaza
A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.
A proposta do governo americano prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair. O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina.
O plano apresentado por Trump prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos. Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza.
O acordo sugere ainda que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território. Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados. A proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território.