Não existe conversa para Samantha ser vice de Pivetta, diz Wellington
Senador da República e pré-candidato ao governo do Estado em 2026, Wellington Fagundes (PL), garantiu que não existe nem uma conversa dentro do PL, que se discuta a possibilidade da vereadora e primeira-dama de Cuiabá, Samantha Iris (PL), seja candidata a vice na chapa encabeçada pelo vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Segundo ele, o assunto já foi tratado com o prefeito Abilio Brunini (PL) e a própria Samantha. “Eu conversei com Abilio e com a Samantha na semana passada. Eles deixaram muito claro, nós vamos estar com o partido. Quem for os candidatos do partido, eles apoiarão. Isso foi muito claro”, disse Fagundes nesta segunda-feira (20).
O senador também rebateu as especulações de que sua candidatura não estaria garantida e que parte da cúpula estadual prefere apoiar Pivetta no lugar de Fagundes. “Eu sou o pré-candidato. Isso já tá definido pelo PL. Não tenho porque ter essa dúvida. Assim como o Medeiros também já está definido que ele é pré-candidato também”, pontuou.
Já sobre uma possível dobradinha entre ele e Samantha, Wellington Fagundes ponderou, afirmando que tudo será discutido internamente, mas que, pelo fato do PL ter candidaturas ao o governo e ao Senado, as outras vagas deveriam ser preenchida por outros partidos.
“Isso será discutido com o partido. Porque nós temos que pensar também nas coligações. Quem tem um candidato a governador e tem um candidato a senador, é possível que a gente tenha alianças que seja para somar com outros partidos. Agora, que fica bem claro, partidos que não sejam de esquerda. Aí, sim, tudo é possível”, argumentou.
“Agora, com certeza, a Samantha é um nome excelente, uma mulher sensível, trabalhadora, foi a mais votada aqui da Câmara de Vereadores de Cuiabá, consequentemente, uma mulher que tem um destaque especial na nossa capital”, completou.
Wellington Fagundes vem recebendo ‘fogo amigo’ de dentro do PL, que ainda tem resistência ao seu nome por conta de sua trajetória política, quando o PL se denominava de centro e fez alianças com o PT e partidos de esquerda.