Presidente da CBF dispara contra recepção na Bolívia: “Uma verdadeira várzea” Samir Xaud criticou o policiamento, bolas e a postura da arbitragem na derrota da Seleção Brasileira em El Alto

Global News Space 10/09/2025 15:48

A derrota da Seleção Brasileira por 1 a 0 para a Bolívia, nesta terça-feira (9/9), em El Alto, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, não ficou marcada apenas pelo resultado dentro de campo. O presidente da CBF, Samir Xaud, fez críticas à recepção e às condições enfrentadas pela delegação brasileira na cidade boliviana.

Em entrevista ao SporTV após a partida, o mandatário relatou problemas que, segundo ele, extrapolam o ambiente esportivo.

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rafaelribeirorio/CBF
rafaelribeirorio/CBF
 

“Uma tristeza o que ocorreu hoje aqui, viemos para jogar futebol e o que nós vimos desde a nossa chegada foi um anti-jogo. Mesmo com essa altitude, 4 mil metros, jogamos contra a arbitragem, contra a polícia, contra os gandulas, tirando de campo e murchando as bolas, colocando bolas dentro de campo. Desculpa a palavra, mas uma verdadeira várzea hoje, é o que não esperamos para o futebol mundial, nem para o futebol sul-americano”, declarou Xaud.

 

Samir ainda cobrou medidas da Conmebol e afirmou que a CBF vai formalizar denúncia com base em imagens gravadas durante a partida.

“Fica difícil jogar futebol e ainda mais jogando com 14 homens dentro de campo contra uma seleção. Espero que a Conmebol tome providências, temos tudo gravado, tudo o que aconteceu dentro de campo. Isso não pode acontecer, é um absurdo”, completou.

Além das queixas sobre arbitragem, o presidente da CBF destacou a postura da polícia local, classificando-a como violenta com atletas e membros da comissão técnica.

“Polícia truculenta com toda a equipe, com toda a comissão técnica, tudo o que a gente não espera. Nós recebemos no Brasil todas as seleções muito bem, abraçamos as seleções, colocamos tudo à disposição deles, e quando vamos jogar fora do Brasil, principalmente aqui, chega a ser até absurda a recepção que temos aqui. Fica a minha indignação e espero que a Conmebol tome providências. Que isso não aconteça mais, vamos formalizar tudo”, concluiu.